Tomba como patrimônio Cultural Imaterial do Município, as Sociedades de Tiros.
Art. 1º É Tombado como patrimônio Cultural Imaterial do Município, as Sociedades de Tiros.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA: As Schutzenvereine, como eram chamadas, na língua alemã, as sociedades de atiradores, são instituições muito antigas, que foram trazidas para Santa Catarina com a imigração a partir de 1850, com um papel destacado na vida social, cultural e recreativa dos imigrantes. Com o passar dos anos, enraizaram-se e sobreviveram até os nossos dias, fazendo parte importante da história e da gente catarinense. Sua importância pode ser comparada às corporações de atiradores da Alemanha medieval. A tradição dos clubes de tiro é milenar e nasceu na Alemanha, onde está o mais antigo clube do gênero do planeta, com 700 anos de existência e em plena atividade. Suas origens estão na distante Idade Média, quando, há mais de oitocentos anos, já existiam em Flandres, na Bélgica, como organizações de autodefesa contra o abuso dos senhores feudais e do poder real. Estas corporações visavam treinar os homens no manejo das armas, além de cultivar o sentimento pátrio, a camaradagem e a recreação. As primeiras armas usadas eram bestas ou balestras, que atiravam flechas curtas. Mais tarde foram substituídas por armas de fogo. Em algumas regiões da Europa, estas corporações destacaram-se pelo seu caráter militar, como na Saxônia, Turíngia, Suíça e no Tirol. Já no século 20, destas associações restaram apenas os folguedos da Sxchützenfest. Sua importância maior consistia na arte e na destreza do tiro. O atirador mais hábil era aclamado “Rei dos Atiradores”. Em muitos lugares da Alemanha, a Schützenfest durava uma semana inteira. Como ocorre em Jaraguá do Sul, mantendo a tradição mais que secular.
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