Súmula: Dá denominação ao Paço Municipal de Marialva.                                                                                                                                                                                                 

Art. 1º. O Paço Municipal de Marialva, passa a denominar-se de “PAÇO MUNICIPAL JOÃO GONÇALVES DE MEDEIROS”.

Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Edifício Dr. Jerson Caponi de Melo, Sala das Sessões da Câmara Municipal de Marialva, Estado do Paraná, em 11 de novembro de 2021.

Vereador autor: Antonio Ferreira Silva.

Aprovado por unanimidade em 1ª, 2ª e 3ª discussões e votações, inclusive o regime de urgência e a dispensa do interstício, em 22 de novembro de 2021.

Edifício Dr. Jerson Caponi de Melo, Sala das Sessões da Câmara Municipal de Marialva, Estado do Paraná, em 23 de novembro de 2021.

Paulo Cesar da Silva

Presidente

Rafael Ferreira de Oliveira

1º Secretário

Sheila Gabarron Ricci

2ª Secretária

JUSTIFICATIVA

JOÃO GONÇALVES DE MEDEIROS, que era portador da Cédula de Identidade RG nº 1.207.905-2, natural de Bambuí-MG., onde nasceu no dia 25 de dezembro de 1.942, filho de João Murilo de Medeiros e de Maria Gonçalves de Medeiros, chegou em Marialva com seus pais e os irmãos Jair, Antonio, Arlete, Noel e Valdete no ano de 1.950, onde foi residir na propriedade do Sr. Frederico Alemão na Estrada Keller, Km 14, como porcenteiros de café, e iniciou seus estudos na Escola Municipal localizada na propriedade do Sr. José Anédio.

No mês de julho do ano de 1.955 nossa região foi afetada por uma grande geada, a maior de todas, chamada de “geada negra” que arrasou nossos cafezais e o Sr. João Murilo e sua esposa que viviam e sustentavam seus filhos como porcenteiros de café mudaram-se para Terra Rica onde foram residir e trabalhar na propriedade do Sr. Agostinho Depieri.

No final do ano de 1.956, como a situação estava difícil o Sr. João deixou a família em Terra Rica e voltou a residir em nossa cidade, indo morar com seu tio, o Sr. Antonio Belmiro Marques, na chácara do Sr. Angelo Martins Lopes, na Estrada da Mina e trabalhou abrindo valetas para a rede de abastecimento de água da cidade.

Em seguida foi trabalhar no Bar Estrela, de propriedade do Sr. Antonio Garcia Baena, onde trabalhou por muitos anos.

No ano de 1.965, casou-se com a Sra. Aparecida Caparroz de Medeiros, com quem teve quatro filhos: Margarete e Rivelino (in memorian), Marco e Flávio.

Posteriormente, a convite do Sr. Manoel Marques foi trabalhar em seu mercado de secos e molhados em São Miguel do Cambuí.

Em seguida, mudou-se novamente para Marialva para trabalhar no Bar do Osmar, na Rua Washington Luiz, hoje Centro Comercial e que após algum tempo mudou-se ao lado do antigo Cine Marialva.

Em seguida, foi convidado e aceitou abrir o Bar União em sociedade com o Sr. Elmir Roman, na Rua Formosa em frente a sapataria do Toloy.

Após algum tempo e com o sucesso do Bar, também em sociedade, adquiriram um terreno em frente ao antigo cinema e construíram a Lanchonete União, na época a melhor da cidade e após algum tempo adquiriu a parte do sócio na lanchonete.

No ano de 1.975 efetuou a troca da lanchonete pelo terreno onde hoje funciona a Chapebraz e juntamente com seu primo Orlando fundaram a Chapemark onde trabalharam por vários anos.

Posteriormente, venderam a firma e com os recursos seu João adquiriu uma fazenda em Guaíra que posteriormente a vendeu e adquiriu outra em Cidade Gaúcha.

Em seguida, a convite do Sr. Celso Martini no ano de 1.982 ingressou na política, tendo se candidatado a vereador e foi eleito.

Como se destacou na política com um ótimo trabalho em favor do povo, principalmente aos mais necessitados, em 1.988 foi convidado pelo Sr. Celso Martini para seu candidato a Vice-Prefeito e foi novamente eleito.

Voltou a se candidatar no ano de 1.992 e pelo seu belo trabalho como vereador e também como vice-prefeito se elegeu novamente.

Com saudade do comércio de chapéus, no ano de 1.995 juntamente com seus filhos Marco e Flávio fundaram a Chapebraz que funciona até hoje, sendo sucesso de vendas em todo o Brasil e que dá muitos empregos aos munícipes marialvenses.

Como continuou a trabalhar em favor do povo e principalmente para os mais necessitados voltou a se candidatar no ano de 1.996 e novamente venceu as eleições tendo permanecido com mandato até o ano de 2.000, quando por decisão própria e a pedido da D. Cida não voltou a se candidatar, mas nunca deixou de atender os mais necessitados. João Gonçalves de Medeiros é Cidadão Honorário de Marialva, cujo titulo foi concedido pela Câmara Municipal através de Decreto Legislativo nº 1/2018 de 12 de abril de 2018.

Antonio Ferreira Silva

Vereador autor